O príncipe Harry revelou que demorou muitos anos até acreditar que a mãe, a princesa Diana, morreu num acidente de carro em Paris em agosto de 1997.
O duque de Sussex fez a revelação em entrevista no ’60 Minutos’, com Anderson Cooper, emitida nos EUA este domingo, 8, dois dias antes de a sua biografia, ‘Na Sombra’, chegar às livrarias.
“Recusei-me a aceitar que ela tinha morrido”, disse o filho mais novo de Diana, que tinha 12 anos quando a princesa morreu. Harry acreditava que a mãe tinha “decidido desaparecer por um tempo”, que “tudo aquilo fazia parte de um plano” até ao dia que a então princesa de Gales iria procurar os filhos novamente.
“Tinha enormes esperanças”, contou também.
E este foi o pensamento que ficou com Harry “durante anos”. Até que já adulto queria “provas de que ela estava no carro”.
Harry pediu para ver fotos do acidente, e teve acesso a algumas, inclusive uma imagem forte. “Tudo o que o vi foi a parte de trás da cabeça da minha mãe”, disse, acrescentando que viu também o reflexo dos paparazzi que fotografaram o interior do veículo após o acidente.
Aos 23 anos, o duque de Sussex foi a Paris para reconstituir o acidente que vitimou Diana em 31 de agosto de 1997. “Preciso de fazer esta viagem, preciso de percorrer a mesma rota”, disse na entrevista, acrescentando que fez o mesmo percurso com a mesma velocidade a que ia o carro da mãe quando estava a ser perseguido por paparazzi.
Na altura, Harry e o irmão, William, quiseram reabrir o inquérito do acidente, cuja conclusão sobre a morte de Diana foi: “trágico acidente”, sem acusações a qualquer dos envolvidos.
“William e eu consideramos reabrir o inquérito porque havia tantas lacunas e buracos lá”, explicou. Mas questionado sobre se poderá fazer o mesmo agora, Harry considerou que “não mudaria muito”.
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