Do ‘caso CR7’ ao ‘dress code’. Como Ten Hag impôs a ordem em Manchester

Ao fim de, sensivelmente, meio ano, o Manchester United começa a colher os frutos da opção de ‘resgatar’ Erik ten Hag do Ajax para o leme da equipa principal, tendo somado por vitórias todos os seis jogos disputados desde o final do Campeonato do Mundo.

O jornal britânico Daily Mail desvenda, este sábado, que o segredo por detrás do recente sucesso dos red devils está na forma como o treinador neerlandês impôs um clima de disciplina desde o momento em que chegou a Old Trafford.

Tudo começou com a intransigência demonstrada com Cristiano Ronaldo, que foi castigado, primeiro, por ter falhado o arranque da pré-temporada, e, depois, por ter abandonado o estádio ainda antes do apito final para o triunfo sobre o Tottenham.

O técnico demonstrou, assim, que ninguém estava acima do próprio, nem mesmo a ‘estrela da companhia’. Um exemplo que também aplicou na pausa competitiva, quando Alejandro Garnacho chegou atrasado a duas reuniões e foi ‘riscado’ de quatro jogos particulares.

Mais recentemente, foi a vez de Marcus Rashford sentir na pela este ‘chicote’, quando adormeceu no dia do encontro com o Wolverhampton, não chegou a horas à palestra e passou, imediatamente, do onze titular para o banco de suplentes.

No entanto, o rigor não fica por aqui. A publicação revela que Erik ten Hag também impôs um ‘dress code’ aos jogadores, avisando-os de que os queria vestidos de igual, da cabeça aos pés, em dias de jogo e outros eventos oficiais, ao contrário do que acontecia no passado.

O plantel do Manchester United também passou a ter um horário inflexível para períodos de descanso e refeições, quer nos jogos fora de portas, quer em Old Trafford. Nos momentos de confraternização, o uso do telemóvel está, de resto, estritamente proibido.

Leia Também: Bruno Fernandes revela conversa com o United: “Estou bem de dinheiro”