Sultan al-Jaber, presidente executivo da ADNOC, a companhia petrolífera nacional dos Emirados Árabes Unidos, foi nomeado na quinta-feira presidente da conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, marcada para o final deste ano no Dubai, tendo sido alvo de duras críticas por parte de ativistas ambientais.
“Encontramo-nos num ponto de viragem histórico. O crescimento com menos emissões de CO2 é o futuro”, disse Sultan al-Jaber, que é também ministro da Indústria do seu país.
“Estamos a trabalhar com a indústria energética para acelerar a descarbonização, reduzindo o metano e desenvolvendo o hidrogénio”, acrescentou, num fórum sobre energia em Abu Dhabi, a capital dos Emirados Árabes Unidos.
Segundo o representante, com a população mundial a crescer e o consequente aumento da procura de energia, “enquanto o mundo utilizar hidrocarbonetos, é preciso assegurar que estes sejam tão baixos quanto possível em carbono”.
Sendo um ‘peso pesado’ nas emissões de CO2, as companhias petrolíferas apontam por vezes para a possibilidade de reduzir a sua pegada de carbono sem comprometer a produção de petróleo.
Sultan al-Jaber, que é também o enviado especial do seu país para as alterações climáticas, procurou assegurar que a sua nomeação como presidente da COP28, que terá lugar em novembro e dezembro no Dubai, o emirado mais influente do país, é uma boa ideia.
“Os Emirados Árabes Unidos abordam esta tarefa com humildade, um forte sentido de responsabilidade e um grande sentido de urgência”, disse, descrevendo a luta contra as alterações climáticas como “central” para o seu país, que é suscetível de ser particularmente afetado, tal como toda a região quente e rica em hidrocarbonetos do Golfo.
Sultan al-Jaber é também o chefe da Masdar, a empresa de energia renovável dos Emirados Árabes Unidos.
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