Anda toda a gente de olhos na TAP, não por causa das cores da frota, mas porque tem semeado um caos político. Começou pelos milhões públicos gastos na reestruturação, passou pela indemnização de 500 mil euros a uma administradora que quis sair, tornando-se numa secretária de Estado que não aqueceu o lugar e arrastou consigo um ministro e provocou ontem o protesto de trabalhadores. Já antes tinha sido notícia por a administração querer uma frota só com carros de luxo, recuando para 450 euros mensais para gastar em carros da Uber. Há uns anos, uma história à volta de um anúncio da empresa (“A TAP não anda, voa”) justificaria tudo isto: um homem do Norte, decidido a emigrar, regressou a casa a dizer que não iria de avião porque a caminho do aeroporto lera “um aviso”. E pronunciou-o assim: “A TAP não anda boa e bou de avión? O tanas!”.
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