Quase metade dos fundos provêm das vendas das chamadas Obrigações do Tesouro da Revolução da Primavera e outros foram angariados através de leilões de propriedades apreendidas pelos militares, disse à Bloomberg o ministro das Finanças exilado, Tin Tun Naing.
O ministro prometeu aos compradores que o Governo de Unidade Nacional de Myanmar (ex-Birmânia) adjudicará os ativos adquiridos quando a junta for expulsa do poder. Entre os ativos estão duas mansões agora propriedade do chefe da junta, Min Aung Hlaing.
Da mesma forma, o executivo no exílio pretende lançar uma oferta de criptomoedas e de criptodepósitos “para estabelecer o Banco de Desenvolvimento da Primavera até ao final do próximo mês”.
O grupo, que tem tentado aceder a quase mil milhões de euros em bens congelados pelos Estados Unidos desde o seu exílio, cobra regularmente impostos em 38 dos 330 municípios de Myanmar que os grupos de resistência controlam.
A antiga Birmânia tem estado envolta em guerra civil desde o golpe de Estado. Em cerca de um ano, mais de 2.500 pessoas foram mortas em operações da junta e outras 16.500 foram detidas, segundo a Associação de Assistência aos Prisioneiros Políticos da Birmânia (AAPP).
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