O ministro das Finanças, Fernando Medina, sublinhou, esta segunda-feira, o crescimento económico de Portugal no ano passado, sublinhando a “redução recorde da dívida pública” e mostrou-se confiante relativamente à execução do plano orçamental para 2023.
“Portugal é o 2.º país que mais cresce em 2022, com um crescimento de entre 6,6% e 6,7%”, disse o ministro das Finanças, à entrada para a reunião do Eurogrupo e em declarações aos jornalistas, acrescentando que o país apresentará uma “redução recorde da dívida pública”.
Nesta senda, Medina diz ter “confiança para executar o plano [orçamental] para 2023”, destacando “apoios muito importantes à contenção dos preços da energia”.
Em meados de dezembro, refira-se, o Banco de Portugal (BdP) melhorou ligeiramente as previsões de crescimento do PIB para 6,8% este ano, mas piorou as de 2023 para 1,5%, e está mais pessimista quanto à inflação, prevendo 8,1% este ano e 5,8% em 2023.
A previsão fica próxima da do Governo, já que no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), o Executivo estima uma expansão do PIB de 6,5% este ano, mas o primeiro-ministro já tinha dito acreditar que chegue a 6,7%.
Questionado sobre a auditoria no âmbito do caso Alexandra Reis, cujos esclarecimentos da TAP foram remetidos à Inspeção-Geral de Finanças (IGF), o ministro disse, sem adiantar mais detalhes, que quando for conhecido o resultado, o mesmo será divulgado pelo Ministério das Finanças.
Sobre a greve dos professores, o ministro das Finanças disse que o “Governo fala numa só voz” e não “comenta matérias setoriais”. Isto, depois de o secretário-geral da Fenprof ter adiantado que a adesão à greve de professores no distrito de Lisboa é “superior a 90%”, com muitas escolas fechadas, e acusou as autoridades de enviarem inspetores aos estabelecimentos durante a manhã.
Em relação aos apoios às famílias, Medina afirmou: “Temos tido sempre cuidado de tratar de apoios de natureza pontual, de apoios de natureza bem circunscrita e focada e não de criar elementos de rigidez e despesa pública que depois, esses sim, têm mais dificuldade em ser sustentáveis no médio prazo, em conjunturas que podem ser mais” complicadas, detalhou o ministro das Finanças.
Os ministros das Finanças da zona euro reúnem-se hoje em sede do Eurogrupo e para terça-feira está marcado o encontro entre os ministros das Finanças da União Europeia (UE), o Ecofin.
[Notícia atualizada às 14h09]
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