O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, confirmou mais apoio militar à Ucrânia, anunciando o fornecimento de 14 tanques Challenger 2 e estabelecendo uma série de outros detalhes.
“Hoje posso anunciar o pacote de poder de combate mais significativo até ao momento para acelerar o sucesso ucraniano. Isso inclui um esquadrão de tanques Challenger 2 com veículos blindados de recuperação e reparo”, avançou Wallace ao parlamento britânico.
De acordo com a Sky News, o pacote de ajuda militar inclui ainda 30 canhões AS90.
“Seremos o primeiro país a doar os principais tanques de batalha ocidentais. Mesmo enquanto presenteamos os tanques Challenger 2, ao mesmo tempo analiso o número de conversões do Challenger 3 para considerar se as lições da Ucrânia sugerem que precisamos de uma frota de tanques maior”, afirmou Wallace.
Entretanto, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensly, reagiu ao envio de mais ajuda militar para a Ucrânia – já anteriormente anunciado pelo seu homólogo britânico – e agradeceu a Rishi Sunak, a Ben Wallace e ao povo britânico pela “poderosa contribuição para a nossa vitória comum sobre a tirania”.
“Tanques e artilharia são exatamente o que a Ucrânia precisa para restaurar a sua integridade territorial”, afirmou o líder, numa publicação na rede social Twitter.
Tanks, APCs and artillery are exactly what Ukraine needs to restore its territorial integrity. Thank you @RishiSunak, thank you @BWallaceMP, thank you British people for this powerful contribution to our common victory over tyranny.
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) January 16, 2023
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, desvalorizou, esta segunda-feira, o envio de tanques do Reino Unido à Ucrânia e frisou que os veículos “vão arder tal como os outros”.
Com o envio dos Challenger 2, o Reino Unido torna-se na primeira potência ocidental a enviar tanques de primeira linha para Kyiv, que tem multiplicado os pedidos de apoio em material e equipamento militares. Isto apesar dos receios, no seio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), de que esta decisão possa ser considerada pela Rússia como uma escalada da guerra.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
Leia Também: “Vão arder todos”. Kremlin desvaloriza envio de tanques para a Ucrânia
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