No entender do comentador de Economia da Antena 1, Pedro Sousa Carvalho, não se está perante a mesma situação de 2008, quando a Moody’s abriu falência e arrastou a economia mundial para uma crise sem precedentes.
Apesar das diferenças deste caso face à crise de 2008 há um perigo:
De França vem a garantia do ministro das Finanças Bruno Le Maire de que o colapso do banco norte-americano não representa riscos para o sistema bancário do país. Mas em declarações à rádio France Info, Le Maire adianta que a situação está a ser monitorizada.
Já o presidente dos Estados Unidos promete que os responsáveis pela falência de bancos no país vão prestar contas.
Em comunicado, Joe Biden assegura que os cidadãos e as empresas norte americanas podem contar com os depósitos bancários e remete para hoje uma declaração.
O comunicado surge depois dos reguladores norte americanos anunciarem o fecho de mais um banco: o segundo, no espaço de três dias.
Trata-se do nova-iorquino Signature, um dos maiores bancos ligados à indústria das criptomoedas.
Os reguladores, entre os quais o Tesouro e a Reserva Federal Norte Americana, revelaram também um plano para proteger os depósitos dos clientes do Silicon Valley Bank na sequência do colapso da instituição.
Em comunicado, adiantam que os contribuintes norte-americanos “não vão assumir as perdas” e os depósitos vão ser protegidos para “facultar o acesso ao crédito por parte das famílias e das empresas”.
Os reguladores prometem ainda que o plano anunciado para o Silicon Valley Bank também se aplica ao Signature Bank.
Daí a tentativa das autoridades norte-americanas em criar um fundo para proteger os depósitos superiores a 250 mil dólares.
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