Questionado sobre o assunto, Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, disse que António Guterres apela ao diálogo e “que se evite qualquer escalada”.
Nesse sentido, Dujarric espera que a comunicação entre as duas partes continue e que haja medidas para reduzir a tensão.
O porta-voz deixou claro que a ONU não tem informações em primeira mão sobre o incidente ou capacidade ou mandato para investigar o que aconteceu no Mar Negro.
O episódio, que gerou tensão entre os dois países, levou agora a uma corrida contra o tempo para ver quem recupera os destroços do aparelho.
Na terça-feira, o general James Hecker, comandante das forças aéreas dos Estados Unidos na Europa, disse que um MQ-9 Reaper realizando “operações de rotina no espaço aéreo internacional” foi intercetado por caças Su-27 e depois “abalroado por uma aeronave russa, resultando na queda e perda” do ‘drone’.
Enquanto Washington denunciou que um caça russo atingiu a hélice do seu ‘drone’ e provocou a sua queda, o Ministério da Defesa russo negou qualquer contacto entre os seus caças Su-27 e o dispositivo não tripulado em águas internacionais do Mar Negro.
Também a França se pronunciou hoje sobre o assunto, condenando a Rússia por “ações de intimidação inaceitáveis”.
“A liberdade de navegação no espaço aéreo internacional deve ser respeitada e atos de intimidação são inaceitáveis”, disse o Ministério das Relações Exteriores em resposta a uma pergunta da AFP.
“Pedimos à Rússia que cumpra o direito internacional neste assunto, bem como em todos aqueles dos quais se desviou”, acrescentou.
Leia Também: Drone? Responsáveis da Defesa da Rússia e dos EUA já conversaram
Seja sempre o primeiro a saber.
Sétimo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online.
Descarregue a nossa App gratuita.
Tambem e noticia
Southgate admite: “Temos de começar de novo. Há que ter humildade”
João Neves explica paixão: “Devo tudo ao Benfica, a mim não me deve nada”
Mancini recorda desilusão da Itália: “Passámos de uma grande emoção…”