NÃO
Diria mesmo inadmissível, atendendo à falta de fogos para arrendamento habitacional.
A existência destas casas devolutas, espelha a forma de gerir o dinheiro dos contribuintes, por parte do Estado. Se os imóveis estivessem habitáveis, poderiam estar no mercado de arrendamento ou serem vendidos, gerando retorno do investimento.
Ora, é por esta falta de planeamento estratégico na gestão do dinheiro público, de todos nós, que não se diminuem os impostos. Consequentemente, o povo torna-se vítima desta situação, o que impunha uma indignação pública.
Na Assembleia Municipal, em 25/02/2022, expus a minha preocupação com a ausência de habitação para arrendamento acessível, nomeadamente para os jovens. Paralelamente, questionei sobre os dois imóveis sitos na Av. Dr. Joaquim de Carvalho, pertença do Exército e que estão devolutos há anos, numa zona nobre da cidade. Resultado: decorrido um ano, a situação mantém-se!
Será que estes imóveis pagam IMI? E os outros imóveis do Estado que se encontram na mesma situação? É justo os cidadãos terem conhecimento.
O PSD propôs a redução do IMI, como estratégia motivacional, para quem pretendesse colocar os imóveis para habitação no mercado do arrendamento. Acontece que o Sr. Presidente da Câmara e a maioria na Assembleia Municipal, nomeadamente PS e FAP, opuseram-se!
Não basta produzir intervenções eloquentes para a Comunicação Social, é necessário agir! Enunciar que estratégias estão a ser planeadas para resolver esta situação preocupante e implementar medidas concretas, em tempo real. Assim, aplica-se o vernáculo popular: “eles falam, falam, e…”.
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