No arranque de um debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França, para preparar o próximo Conselho Europeu, Charles Michel insistiu na necessidade de estreitar as relações diplomáticas e comerciais com a China.
Contudo, é preciso olhar Pequim “nos olhos”: “Defendendo os nossos valores, como os direitos humanos. Precisamos de reduzir a nossa dependência externa, vimos o que aconteceu com a Rússia, para equilibrar a balança com a China.”
O presidente do Conselho Europeu defendeu que também é necessário “abordar com a China os assuntos globais, por exemplo, as alterações climáticas”.
O apelo de Charles Michel para um estreitamente das relações com a China não tem apenas uma lógica económica e comercial.
Têm aumentado nos últimos meses as tentativas de diálogo com Pequim para isolar Moscovo e aumentar, assim, a pressão sobre o Kremlin no que diz respeito à invasão em larga ao território ucraniano, que dura há mais um ano.
Charles Michel referiu também que o próximo Conselho Europeu é uma “oportunidade para olhar em detalhe para as migrações”, uma temática que “muitas vezes é utilizada para alimentar as polarizações” nos Estados-membros europeus.
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