Shoigu propôs que sejam distinguidos com condecorações estatais os pilotos que “impediram que o aparelho voador não tripulado (drone) norte-americano MQ-9 violasse os limites da zona de uso restrito do espaço aéreo estabelecida para levar a cabo a operação militar especial na Ucrânia”.
Moscovo designa a campanha militar de invasão da Ucrânia como “operação militar especial”, iniciada em fevereiro de 2022.
A manobra ou ação levada a cabo pelos pilotos russos não foi detalhada.
De acordo com o gabinete de imprensa do Ministério da Defesa da Rússia, os limites da zona aérea foram publicados, “tal como estabelecem as normas”, e os utilizadores internacionais conheciam-nos.
O ex-presidente russo Dmitri Medvedev afirmou hoje que o Código de Navegação Aérea da Rússia permite ao Governo estabelecer “zonas de proibição de voos”.
“Os drones devem cumprir estas regras, sobretudo em períodos de ações militares, tal como sabem os utilizadores do espaço aéreo”, disse Medvedev.
Segundo os Estados Unidos, um caça SU-27 (fabricado pela Sukhoi desde a era soviética) escoltou o drone norte-americano MQ-9 (General Atomics MQ-9 Reape ou Predator B) “percepitando-o” depois contra as águas internacionais do Mar Negro.
Segundo fontes russas, citadas pela agência espanhola EFE, o aparelho norte-americanos pode valer entre 23 a 56 milhões de dólares.
O analista russo Vladislav Shuriguin, um militar na reforma, disse que não foi a primeira vez que “as forças do adversário” (Estados Unidos) perdem um drone MQ-9 após interceção por aviões de combate da Rússia.
Vladislav Shuriguin disse no sistema digital de mensagens Telegram que em 2019 e 2019 foram “derrubados na Líbia” dois drones MQ-9 norte-americanos e um que pertencia às forças italianas.
Leia Também: Eslováquia junta-se à Polónia e vai enviar 13 caças Mig-29 à Ucrânia
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