O futebol tem destas ironias: uma das figuras do apuramento europeu do Sporting, Ousmane Diomandé esteve nas mãos do Arsenal. Foi observado de perto, estudado em Inglaterra durante vários dias, pela equipa técnica de Arteta, e negociado pelos «gunners», ainda antes do avanço do Sporting.
Dono do passe do jovem central costa-marfinense, então emprestado ao Mafra, da II Liga, o Midtjylland foi duro nas negociações e colocou a fasquia lá em cima: pelo menos 10 milhões de euros para vendê-lo ao Arsenal.
«O Midtjylland colocou o famoso preço: ‘não quero vender’», revelou uma pessoa próxima a Diomande, em conversa com o Maisfutebol.
O emblema de Londres assustou-se. Tentou reduzir o valor e, por coincidência, avaliou seriamente a possibilidade de contratar o jovem defesa e emprestá-lo… ao Sporting.
Mas as conversas entre ingleses e dinamarqueses caíram por terra. Os leões, entretanto, resolveram ir com tudo para cima do Midtjylland, perante uma insistência quase diária de Ruben Amorim, o maior entusiasta da aquisição, vista por muitos como discutível.
Ciente do interesse de outros ingleses, como o Manchester City, o Sporting travou uma árdua batalha para contratar Diomande. O braço de ferro levou os portugueses a pagarem um surpreendente montante: 7,5 milhões de imediato, com outros 5 milhões de euros por bónus.
O destino não tardou a colocar Ousmane Diomande novamente no caminho do Arsenal. Sem Coates, castigado, o central costa-marfinense entrou no onze no jogo da segunda mãos dos oitavos da Liga Europa. Fez o que fez e provou que o caro muitas vezes pode sair barato.
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