O ministro da Economia, António Costa e Silva, assinalou “um dia muito triste para o país” após a morte do empresário Rui Nabeiro, este domingo.
“Nabeiro mostrou que uma ideia pode transformar o mundo: desenvolveu uma ideia e uma visão e foi capaz de criar riqueza“, frisou, em declarações à SIC Notícias.
Segundo Costa Silva, “além de ter sido um empresário exemplar, conseguiu criar um grupo no Interior de Portugal e é exatamente destes exemplos que nós precisamos“.
Nabeiro “teve uma assunção social de criar riqueza e distribuir riqueza, de criar laços com a comunidade envolvente“, frisou, reforçando o “exemplo extraordinário”. “É esse caminho que temos de suscitar, de desenvolver e consolidar“, acrescentou.
Costa Silva envia ainda os pêsames à família, com a certeza que “o legado extraordinário que construiu vai continuar“.
“Hoje é um dia muito triste para Portugal. O desaparecimento de Rui Nabeiro marca uma perda enorme para o país. É um exemplo de um empresário que desenvolveu uma visão estratégica, que foi capaz de criar riqueza, de disseminar a sua empresa pelos quatro cantos do mundo”, disse também à Lusa o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva.
O governante destacou ainda que Rui Nabeiro “teve a assunção da responsabilidade social”, muito antes de esta se tornar um “mantra dos debates atuais”, com a ligação “profunda não só aos colaboradores, mas também a toda a comunidade envolvente”.
Classificando a trajetória do empresário de “extraordinária”, Costa Silva afirmou que se o país tivesse mais homens como Rui Nabeiro, “talvez a economia portuguesa hoje fosse diferente e mais avançada”.
Recorde-se que o empresário Rui Nabeiro, fundador do grupo Nabeiro – Delta Cafés morreu, este domingo, aos 91 anos, vitima de doença, no hospital da Luz, em Lisboa.
Formado em gestão de empresas, Alexandre Patrício Gouveia foi adjunto para os Assuntos Económicos no Gabinete do primeiro-ministro Francisco Pinto Balsemão entre 1981 e 1983 e adjunto do gabinete do ministro do Comércio e Turismo Álvaro Barreto entre 1983 e 1984.
Era irmão de Teresa Patrício Gouveia, antiga ministra do Ambiente e dos Negócios Estrangeiros, e de António Patrício Gouveia, que morreu com Francisco Sá Carneiro em Camarate.
[Notícia atualizada às 11h45]
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