O antigo “Casa Do Mezio Aromatic & Natural Spa Hotel” – mais conhecido como hotel do Mezio -, e toda a propriedade de 8,5 quilómetros quadrados localizada no alto da Serra do Soajo, em Arcos de Valdevez, é alvo do processo de insolvência da empresa que o geria – a Sleepgreen – Turismo de Natureza, Lda -, encontrando-se os direitos de exploração em leilão eletrónico promovido pela Comarca do Porto.
A propriedade onde está inserido o hotel de quatro estrelas – inaugurado em 2015 e encerrado definitivamente em 2017 – pertence à Comissão de Baldios do Soajo, que cedeu, em 2012, os direitos à empresa para arrendamento de 20 anos, mas as dívidas que se foram acumulando logo no início, após confusões com os fundos comunitários (trocou de programa a meio) que chegavam aos 3 milhões de euros – e também dívidas ao empreiteiro – levaram a este fim.

Foto: DR

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Antes de encerrar, em pleno verão de 2017, a gerência anunciou que estava em curso uma expansão dos 25 quartos, com construção de mais equipamentos de lazer que poderia ser usufruídos a partir de 2018. Essa ampliação do hotel nunca chegou a acontecer e o mesmo nunca mais reabriu.

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Em abril de 2023, quase seis anos depois, no portal e-leilões, secção de direitos, é possível conferir que se encontram em leilão o “direito de exploração e direito de superfície, sobre o prédio urbano denominado de “Baldio do Mezio”, com uma área total de 8500 m2, área coberta de 2081,10 m2 e área descoberta de 6418,9 m2, edifício de três pisos, destinado a unidade hoteleira, situado em Mezio, freguesia do Soajo e concelho de Arcos de Valdevez”.

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O portal avisa que o imóvel e restantes bens são vendidos no estado em que se encontram pelo que se “recomenda aos interessados em apresentar propostas de aquisição que devem proceder à verificação prévia do estado do bem”, adiantando que “a falta desta verificação por parte do proponente não determina, nos termos legais, a anulação da venda”. Ao que O MINHO apurou, por se encontrar abandonado há tanto tempo, necessita de requalificação.
O preço base de abertura é de 682.951,95 euros, mas o valor mínimo da venda é de 1.161.018,31, pelo que se não existirem interessados (que é o que parece, uma vez que se encontra ainda com a oferta inicial), o leilão pode voltar-se a repetir com outros preços. A sessão encontra-se aberta desde o dia 07 de março e encerra a 11 de abril, pelas 10:30 (hora portuguesa).
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