O ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, afirmou que uma “contraofensiva real” levada a cabo pelas tropas ucranianas contra a Rússia poderá “demorar um mês” ou mais, caso as condições climatéricas não se alterem.
“Ouvindo as opiniões [expressas na base de] Rammstein, sabe-se que poderá demorar um mês até que se fale numa contraofensiva real. Se o tempo mudar, pode acontecer ainda mais cedo. Se não, então levará um mês, talvez dois”, disse o responsável, em declarações à estação estatal estónia ERR, após ter participado na reunião do Grupo de Contato para a Defesa Ucraniana, na Alemanha.
Segundo o próprio, as condições climatéricas são “o maior obstáculo à contraofensiva”, uma vez que o “tempo chuvoso dificulta o movimento de equipamentos pesados”.
“Os tanques Abrams não são decisivos na ofensiva da primavera. A coligação [de países que forneceram tanques] Leopard era forte e muitos equipamentos já foram transferidos para a Ucrânia, muitos estão a caminho. O maior obstáculo para a contraofensiva, provavelmente, é o tempo, que está bastante chuvoso e dificulta o movimento de equipamentos pesados. É mais provável que os ucranianos esperem que o tempo melhore para iniciar uma contraofensiva em larga escala”, explicou.
O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou a 24 de fevereiro de 2022 com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.
A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 14 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.
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