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Luís Pais Amante
Se estiveres, hoje, bem disposta
Liberdade
Deixa-me escrever para ti, sozinha
Contar- te como anda a nossa vidinha
Aqui por baixo
E a sua qualidade
Porque no meio dos pingos da quase chuva
Daquela que molha e madruga
Só me apetece abraçar-te
Sem te levar maldição
Ou, sequer, austeridade
Cantar bem alto que faz falta
Quem nos acolha sem zanga
Quem nos respeite
Sem nos deixar só de tanga
Quem nos trate sem cobrança
E a chuva tem um condão
Natural
Parecido com o teu, afinal
Lava tudo, até a mente
E ambas transformam o regato em serpente
!… Tomáramos ser sempre livres, Liberdade …!
Que ninguém nunca nos atropelasse
A nossa Felicidade
Que o peso que tu tens
Só fosse para servir a nossa gente
Com responsabilidade
Mas, como não
Obrigo-me a falar ao ar
Enquanto é livre
E, aqui no Actual
Escrever e denunciar
E alertar a nossa sociedade
Para o facto de a tal da Liberdade
Já ter tido dias melhores
… o que só nos trás saudade!
Luís Pais Amante
Casa Azul
Dando mote ao título do meu próximo Livro, num dia de “quase chuva, no Vale do Mondego”, como diria o Pedro Viseu.
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