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Rodrigo Amado abre 3.º Ciclo de Música Exploratória Portuguesa

“O Rodrigo Amado vai aproveitar a ressonância natural da Igreja da Misericórdia, atual Centro de Diálogo Intercultural de Leiria, e replicar o concerto que fez em 2021 na Igreja do Espírito Santo, nas Caldas da Rainha, e que deu origem a ‘Refraction Solo’, um álbum que tem sido aclamado pela crítica especializada à escala global”, explicou à agência Lusa Carlos Matos, responsável pela Fade In, que organiza do ciclo.

A encerrar o ciclo, anuncia-se para novembro outro nome carismático da música nacional, Rafael Toral.

“O incontornável Rafael Toral virá revistar em Leiria ‘Sound Mind Sound Body’, um dos seus trabalhos mais emblemáticos e importantes que, embora soe completamente atual, está quase a fazer 30 anos”.

O terceiro ano de vida do Ciclo de Música Exploratória Portuguesa significa que “há vitalidade criativa e que continua a fazer sentido dar palco a artistas e músicos cuja estética, por opção ou por vocação, está, muitas vezes, nos antípodas das chamadas ‘músicas convencionais'”.

A Fade In que, entre outros, organiza em Leiria o festival Extramuralhas, reconhece que “este não é um evento para massas”.

Mas “é importante continuar a trabalhar no sentido de inovar e experienciar novas formas de comunicar com o som e torná-lo numa ignição que inspira o desenvolvimento de outros processos criativos nas mais diversas áreas artísticas”.

Repartido pela Igreja da Pena (no Castelo de Leiria), Museu de Leiria e Centro de Diálogo Intercultural de Leiria – Igreja da Misericórdia, o ciclo “é uma espécie de trabalho laboratorial contínuo que agrega muitas formas de arte e que promove, deliberadamente, a interação entre artistas que vai muito para além da área da música”.

Uma dessas formas de relacionamento é o projeto “Artistas emissores – Artistas recetores”, em que artistas de diversas áreas criam obras de arte originais a partir da experiência de assistir a cada um dos concertos. Depois, essas obras são apresentadas numa exposição coletiva no final e reunidas num catálogo.

Além de Rodrigo Amado a abrir no sábado e Rafael Toral a fechar, no dia 11 de novembro, o ciclo compreende mais oito concertos: Tropa Macaca (20 de maio), Vasco Alves (10 de junho), Fuhrer Duhrer (24 de junho), Crossfade Memory (15 de julho), Inês Malheiro (29 de julho), Manuel Mota & Margarida Garcia (30 de setembro), Burgueses Famintos (14 de outubro) e Hedera 4tet (04 de novembro).

Carlos Matos destaca a estreia de Hedera 4tet, “um quarteto de violinistas composto por David Magalhães Alves, Francisco Lima da Silva, Bernardo Aguiar e pelo mestre Carlos Zíngaro”.

Entre os nomes de créditos firmados está também o guitarrista Manuel Mota, que estará acompanhado por Margarida Garcia, “baixista com vasta obra editada, na qual se pode encontrar um álbum em colaboração com Thurston Moore, dos Sonic Youth”.

Dos artistas emergentes, destaque para Fuhrer Duhrer, “arremesso sonoro incomum que a leiriense Sara de Oliveira tem vindo a desenvolver no campo da manipulação de cassetes e outros objetos”, e Inês Malheiro, que “vai brindar o público com uma reinterpretação do seu fascinante álbum, ‘Deusa Náusea'”.

Ao fim de três edições do Ciclo de Música Exploratória Portuguesa, o responsável da Fade In destaca a vitalidade deste fluxo criativo.

“A experimentação musical em Portugal está a pulsar como nunca. Talvez fruto do confinamento, que proporcionou tempo. Houve quem o aproveitasse para experimentar fazer algo ‘fora da caixa’. E agora queremos ver essas criações ‘fora dos quartos’ onde inicialmente foram criadas”, concluiu Carlos Matos.

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