“O secretário-geral condena veementemente o saque do principal complexo do Programa Alimentar Mundial em Cartum durante o fim de semana. (…) A maioria, se não todas, as agências das Nações Unidas e nossos parceiros humanitários foram afetados por saques em grande escala”, disse o vice-porta-voz de Guterres, Farhan Haq, em comunicado.
O secretário-geral, indicou Haq, reitera a necessidade de as partes protegerem e respeitarem os trabalhadores e instalações humanitárias, incluindo hospitais.
“Civis e infraestrutura civil devem ser protegidos para salvar vidas. As necessidades do povo sudanês, que está envolvido numa catástrofe humanitária, devem ser colocadas em primeiro lugar”, frisou o porta-voz.
O conflito no Sudão, que começou a 15 de abril, provocou 700 mortos, 5.000 feridos, 335.000 deslocados e 115.000 refugiados.
O Sudão saiu em 2019 de 30 anos de ditadura militar-islâmica para cair novamente sob o controlo militar em 2021, com o golpe dos dois generais.
Além das vítimas diretas, esta nova guerra está a provocar a fome, um flagelo que já afetou um em cada três sudaneses.
Além deste um terço da população que já passa fome, segundo a ONU, mais entre 2 e 2,5 milhões de sudaneses poderão sofrer de desnutrição aguda dentro de seis meses, caso o conflito prossiga.
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