O evento tradicionalmente realizado em julho foi afetado pela pandemia, teve duas edições virtuais e uma edição presencial em dezembro de 2022.
Terminada a festa no ano passado, os organizados explicaram que a nova data começou a ser aguardada, com perguntas frequentes sobre sua realização no tradicional mês de julho, o que não foi possível acontecer em 2023.
“Sabemos que existe uma expectativa de que a Festa retorne a ocupar as férias de inverno [no Brasil], época que era tida como baixa temporada pelos moradores de Paraty, razão pela qual fixamos esse período desde a nossa primeira experiência”, observou o diretor artístico da Flip, Mauro Munhoz.
“Com a normalização das regras para o fomento cultural e outras políticas públicas para o setor, temos a perspectiva de retomar um plano plurianual para trabalhar nas edições subsequentes e atender a essa demanda”, complementou.
A programação oficial e os primeiros convidados de 2023 ainda não foram anunciados pelos organizadores.
Este ano, a organização do evento explicou apenas que criou o Flip-se Hospitalidade, um canal de ‘engajamento’ ao público interessado em participar da Flip para que possa tirar as suas dúvidas e receber informações em primeira mão sobre datas, hospedagem, ingressos e outras experiências oferecidas.
Desde sua primeira edição, em 2003, a Flip, que foi reconhecida como Património Histórico Cultural e Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, promove encontros nos cinco dias de festa, apenas parte de uma manifestação cultural muito mais ampla.
Além de reunir personalidades do mundo da cultura e literatura para conversas, palestras, lançamentos de livros, entre outras atividades, a Flip promove ações de incentivo à leitura e à formação de novos leitores com um programa educativo para crianças e jovens ao longo de todo o ano, que culmina na celebração da Flipinha e Flipzona.
Pela Flip já passaram autores das mais variadas origens, tendências e linguagens. Entre os nomes internacionais de destaque estão Svetlana Aleksievitch, Toni Morrison, J. M. Coetzee, Teresa Cárdenas, Salman Rushdie, Anne Enright, Jonathan Safran Foer, Nadine Gordimer, Karl Ove Knausgård, Ian McEwan, Chimamanda Ngozi Adichie, Amos Oz, Paul B. Preciado e, mais recentemente, Annie Ernaux.
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