A Fundação Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 recebeu 4,79 milhões de euros em doações em 2022, tendo gasto 1,83 milhões de euros, o que equivale a 23% do total dos rendimentos.
A Fundação JMJ Lisboa 2023 revelou, esta quinta-feira, que iniciou o ano de 2022 com 842 mil euros em caixa e bancos, tendo-o fechado com 4 milhões e 796 mil euros. Todas as receitas são provenientes de doações. Os números constam no último relatório e contas da Fundação, referente ao ano passado.
De acordo com o relatório, foram gastos 1,83 milhões de euros para assegurar o exercício da gestão da Fundação, o que equivale a 23% das receitas conseguidas o ano passado. A maior parte da despesa (68%), cerca de 737 mil euros, foi realizada na rubrica de fornecimentos e serviços externos, os gastos com pessoal equivaleram a 29% da despesa (309 mil euros) e 3% foram gastos com o pagamento de impostos e seguros (37 mil euros), pode ler-se no documento. A Fundação contou, no ano de 2022 com 16 colaboradores permanentes.
No balanço final, a Fundação aponta que “o orçamento foi cumprido com rendimentos de 4 milhões e 798 mil euros, menos 54% que o orçado (10 milhões e 466 mil euros) e gastos 1 milhão e 83 mil euros, menos 60% que o orçado (2 milhões e 707 mil euros), reportando-se resultados positivos de 3 milhões e 714 mil euros, menos 52% que o orçado (7 milhões e 758 mil euros)”.
O relatório revela ainda que que os canais oficiais de divulgação da JMJ Lisboa 2023, que decorrerá entre 1 a 6 de agosto, revelam que o website teve mais de dois milhões de visitas e a newsletter registou mais de 10 mil subscritores. Já nas redes sociais contam com mais de um milhão de seguidores no Facebook, 244 mil no Twitter, cerca de 90 mil no Instagram e mais de 18 mil no Youtube. “À medida que se aproxima a data de realização do encontro, regista-se um crescimento das interações e dos seguidores das redes sociais”, sublinha a Fundação.
Segundo o documento, a Fundação atualizou a previsão do número de responsáveis eclesiais que irão participar no evento para um total de 800 bispos, 300 secretários e 100 altos eclesiásticos, de 110 nacionalidades e falantes de 58 idiomas.
A Fundação presidida pelo bispo auxiliar de Lisboa, Américo Aguiar, refere que o relatório, “num esforço permanente de transparência e escrutínio das contas da Fundação JMJ Lisboa 2023”, foi validado e aprovado por uma consultora externa “de forma a garantir que o desempenho financeiro e fluxos de caixa relativos a 2022″, tendo cumprido todas as normas contabilísticas e de reporte financeiro”. A Fundação compromete-se, ainda, “a fazer um balanço da Jornada junto do Dicastério para os leigos, família e viva”.
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