Shmigal explicou que a Ucrânia dispõe das infraestruturas necessárias para a desminagem do seu território graças ao facto de todas as instituições do país se terem unido na mesma direção para enfrentar esta questão.
“Infelizmente, a Ucrânia é agora líder em termos do número de terrenos minados, mas garanto-vos que a Ucrânia será líder no campo humanitário e na desminagem em geral”, prometeu Shmigal, que refutou previsões feitas por algumas organizações que sugerem que serão necessárias dezenas ou centenas de anos para atingir esse fim.
“Temos a ambição de concluir a desminagem de terras agrícolas em grande escala dentro de três anos após a libertação dos territórios. Em geral, concluir a desminagem de todo o território da Ucrânia dentro de cinco a sete anos”, assegurou o chefe de Governo ucraniano.
Shmigal esclareceu que, até agora, cerca de 190 mil hectares de terras agrícolas minadas foram inspecionados, dos mais de 470 mil hectares identificados como prioritários para trabalhos de desminagem.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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