Helena Isabel foi a convidada especial do Conta-me da edição deste sábado, 30 de setembro. De sorriso aberto, fez uma mini biografia sobre a sua vida a Maria Cerqueira Gomes. “Quando me for embora, vou de papinho cheio”, começou por dizer quando a anfitriã da conversa lhe chamou ‘mulher de sorte’.
Artista desde os 17 anos, defendeu sempre a liberdade e garante que sempre teve um “enorme sentido de justiça”. Marcada pela morte do pai por não ter tido “a intimidade” que queria com o pai, viveu o “maior desgosto” com a morte da mãe.
Quanto a Paulo de Carvalho, o ex-marido garantiu que é um amor “para a vida”: “Há um filho, éramos amigos há 10 anos antes de começarmos a namorar”, começou por dizer. “Passou por uma grande amizade e depois foram quase 16 anos e continuamos amigo se é bom e é bom para o nosso filho…” Desse relacionamento, nasce Bernardo, mais conhecido por Agir. Helena Isabel explicou o motivo que a levou a ser mãe apenas aos 36 anos. Na altura não era muito normal.Eu tinha uam vida profissional muito ocupada, muito tempo e, por outro lado, era uma vida instável financeiramrnte e eu sempre pensei que só queria ter um flho quando tivesse as condições todas”, revelou. E completou: “Queria que não fosse um cortar da minha liberdade, mas fosse escolhido, uma opção, que eu quisesse, quando eu tivesse essa estrutura sentimental estável e financeiramente. Tinha vontade de ter um filho”.
A mãe de Agir
“Ser mãe do Agir Ajudou-me a ter uma cabeça mais jovem. Ao princípio não gostei das tatuagens e dos piercings; Quer dizer… quando fez a primeira até achei engraçado, eu também tenho uma”; contou. Mas rapidamente mudou de ideias: “Quando ele me começa a aparecer com mais tatuagens…. não gostava, mas o que devia fazer? Ele é adulto, eu só lhe dizia que ele se ia arrepender, mas não se arrependeu ainda”, atirou. “É a maneira que ele teve de se expressar”, rematou o assunto.
Quando questionada pela apresentadora da TVI sobre que tipo de mãe foi, revelou: “Nunca fui muito mãe galinha, era protetora, mas eu crei o meu filho um bocadinho à minha imagem: Sou uma pessoa muito independente. Criei-o para se independnre. Agora arrependo-me.”
No que diz respeito à nora, Catarina Gama, não podia estar mais feliz: “Gosto muito dela e damo-nos muito bem. Eu com ela e com a família dela. Ela podia ser minha filha… é a filha que nunca tive”.
Helena Isabel começa por confessar que ao príncipio da carreira ajudou imenso a beleza, “mas depois é difícil provar que não é só cara. Senti muito isso porque naqueles anos a seguir ao 25 de abril quase que as mulheres mais engraçadas eram mais penalizadas porque vivamos numa época mais intelectual.”
Mas qual é o segredo para essa beleza? Quis saber Maria Cerqueira Gomes. “Vou ao ginásio e cuido de mim desde muito nova. Tenho muito cuidado com a alimentação, mas é isso. Não sou pessoa de estar com a máscara. Não sou de todo, sou preguiçosa. Nesse aspecto, só não sou preguiçosa na alimentação e ginásio”, rematou.
O caminho da Liberdade
Depois de falar sobre como a vida era difícil, especialmente para os artistas, perante a censura do Estado Novo, Maria Cerqueira Gomes questionou se caminhamos no sentido que era suposto. Sem responder de forma totalmente assertiva, começou por dizer: “Há uma coisa que é imbatível e que nem tem discussão que é a liberdade de dizermos mal do governo, do que quisermos ou bem. Temos liebrdade total”. E continuou: “Depois claro que há coisas em que houve retrocessos. Continuam a ver injustiças. O sonho é que as pessoas tivessem oportunidades iguais.”
Por fim, Helena Isabel rematou “Era muito insegura em todos os aspectos e agora ganhei uma segurança, uma confiança em mim, sei disitnguir o que faço bem e o que faço mal.Tenho uma visão mais realista daquilo que sou. E vontade de viver… tão cedo não fico velhinha”.
Texto: Maria Constança Castanheira; Fotos: Reprodução TVI
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