O jornal espanhol El Confidencial revela, nesta quinta-feira, que Luis Rubiales, antigo presidente da federação espanhola que se demitiu na sequência do beijo a Jenni Hermoso, terá feito pressão sobre os órgãos disciplinares da RFEF para permitir que Sergio Busquets, ex-Barcelona, participasse num El Clásico no qual deveria ter estado suspenso. O caso remonta a 2019.
A informação foi prestada por Ana Muñoz, ex-vice-presidente da RFEF e chefe do departamento de integridade, durante a sua audiência nos tribunais no âmbito da investigação à polémica Supertaça realizada na Arábia Saudita.
Um caso com alegados múltiplos conflitos de interesses em torno da transferência da final da competição de Espanha para o país do Médio Oriente, envolvendo Luis Rubiales.
Ana Muñoz explica que ela e o seu departamento de integridade da RFEF comunicaram que iriam denunciar Sergio Busquets por ter declarado após o empate frente à Real Sociedad (2-2) que o árbitro “não queria marcar o penálti”. Pelo código de ética da federação, uma investigação poderia ter sido aberta, levando a uma audiência do jogador e a uma possível sanção de quatro partidas. No entanto, não foi isso que aconteceu.
Luis Rubiales terá pedido que se adiasse o procedimento, porque a suspensão do jogador o teria impedido de jogar o Clássico, quatro dias depois. “Seria um tiro no pé”, disse à ex-vice-presidente antes de anunciar que ninguém iria abrir um processo contra o jogador, sendo a sua presença contra o Real Madrid demasiado ‘importante’.
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