A família de uma idosa recebeu a pensão de viuvez da mulher durante 31 anos após o seu falecimento em Avilés, Espanha. A neta da mulher foi agora absolvida pelo tribunal, já que o Instituto de Segurança Social (INSS) e o banco nunca verificaram a morte.
A idosa, nascida em 1919, morreu em 1988. Apesar do falecimento, a segurança social continuou a pagar a pensão de viuvez da mulher para uma conta do banco BBVA, onde a filha também era titular. A segunda mulher morreu em 2013, mas os pagamentos continuaram até 2019.
De acordo com o jornal La Voz de Asturias, a neta da idosa aproveitou-se do facto de o INSS e o banco desconhecerem a morte da avó para utilizar o dinheiro da conta desde agosto de 2013 até dezembro de 2019. Durante este período de tempo, a mulher efetuou reembolsos, transferências bancárias, pagamentos com cartão e débitos diretos.
A neta da idosa, que era a única arguida no processo, terá usado indevidamente 61.834,46 euros. A mulher acabou por ser absolvida em tribunal, porque “nem o Instituto Nacional de Segurança Social nem o banco BBVA fiscalizaram a morte do titular da pensão”.
O juiz considerou que não houve “dolo suficiente” por parte da neta para a condenar. “É surpreendente que nem o INSS nem o BBVA tenham tido o cuidado de verificar se a beneficiária da pensão continuava a sê-la, apesar de ter falecido em 1988”, refere o acórdão.
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