Com mais 25 anos, Brigitte confessa tudo sobre o início polémico da relação com o adolescente Emmanuel Macron – Mundo

Brigitte Macron fez um raro desabafo sobre a forma como começou a relacionar-se com Emmanuel Macron, ele menor de idade e ela quase 25 anos mais velha. 

Brigitte era professora de Teatro de Emmanuel e tinham, respetivamente, 35 e 15 anos quando se conheceram. Quando os pais do atual presidente francês descobriram a relação, enviaram o jovem para Paris, onde devia continuar os estudos, ele ainda não tinha 18 anos quando jurou que ia casar com Brigitte. 

“Foi uma confusão na minha cabeça. No momento da morte do meu pai, estava presa num furacão interno. Para mim, um menino tão jovem, era inaceitável. Emmanuel teve de ir para Paris. Eu disse a mim mesma que ele ia apaixonar-se por alguém da idade dele. Isso não aconteceu”, contou a primeira-dama francesa em entrevista à ‘Paris Match‘.

“O único obstáculo foram os meus filhos. Levei algum tempo para não lhes arruinar a vida. Durou dez anos, o tempo necessário para colocá-los no caminho certo. Pode imaginar o que ouviram, mas eu não queria perder a minha vida. Não sei como os meus pais, que foram exemplo de fidelidade e educação, teriam visto o nosso casamento”, continuou.

Brigitte era casada com um bancário, André-Louis Auzière, dois anos mais velho, com quem teve três filhos, Sébastian, Laurence e Tiphaine. O ex-casal terá colocado um ponto final no casamento em meados dos anos 1990, mas o divórcio só foi assinado em 2006, exatamente um ano antes de a ex-professora casar com Emmanuel Macron. 

Desde então, são 16 anos de casamento, marcado pela união. O presidente francês não esconde a admiração pela mulher, Brigitte, que, por sua vez, revelou nesta entrevista que espera todas as noites o marido para jantarem juntos – a maior parte das vezes isso acontece às 22h ou 23h. 

“Nos vinte e sete anos que o conheço, não houve um dia em que ele não me surpreendesse. Nunca vi tal memória visual, auditiva. Essa capacidade de armazenamento intelectual. Tive muitos alunos muito brilhantes, nenhum dos quais tinha as habilidades dele. Sempre o admirei”, elogiou a primeira-dama.